Por
um toque do destino
No
beco estreito, nos encontramos.
Até
que nos esforçamos
Para
não nos tocarmos.
Apertamo-nos
contra as paredes,
Não
deu certo:
Rapidamente,
Suavemente,
Nossas
peles se tocaram.
Foi
um encostar somente,
Mas
eletrizou nossos corpos
Numa
pura energia química do amor.
Durou
milésimos de segundos,
Porém,
foi como se tocássemos o sol,
A
lua, as estrelas,
E o
céu, a brilhar,
Num
olhar,
Apaixonadamente
juntos.
Gilmar Cabral – poema publicado na Antologia da CBJE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário