Águas penetrantes
Lubrificam meus olhos
Caem e escorregam por todos os cantos
Molham meu rosto
Alimentam meu pranto
Lavam as plantas, as flores e os matos
Regam o chão
Fertilizam o campo
Refrescam minha alma
Enxaguam o meu desencanto
Chuvas Flutuantes
Como gotas de cristais
Formam pequenas porções de vida
Para frutificarem os sonhos
E nunca mais esvaecerem a esperança.
(Gilmar Cabral - livro Infinitas Palavras. p. 84)
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