Os raios de sol
Vêm como espadas
Perpassando as folhagens
E iluminando tudo que toca.
Refletem nos lagos
Fazendo transparecer
As micros poeirinhas
Que bailam no ar.
Os raios parecem
Flashes que saem
De uma câmera eterna
Do espaço indecifrável.
Eles tornam claro
O escuro das estradas
Cantos, alamedas e ruas.
Vão caindo sobre os telhados.
Os raios do sol aparecem
pela manhã revelando a imagem
Dos dedos de Deus, que afagam
O peito e aquecem os corações.
(Gilmar Cabral)
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