O vento balança a copa das árvores
O carro sai e não sabe se volta
No vai e vem das folhas no ar,
A vida da voltas
E volta e meia, voltará?
O vento continua soprando,
Balançando o topo das árvores.
Na dança dos galhos,
A humanidade insiste,
Vivaz ou triste,
Não desiste, persiste.
Alheio aos sofrimentos
E perdas da vida,
O mundo, que acolhe os ventos,
Que enraíza as árvores,
Em sua dinâmica,
Impulsionando o tédio,
Só nos quer ensinar:
Que a terra,
Ao reinventar a História,
Em torno de si mesma,
Continua a girar.
(Gilmar Cabral)
Nenhum comentário:
Postar um comentário