Havia um bloqueio na alma
Algo que me sufocava o pescoço
Pois sugava de minhas entranhas
Um caldo enegrecido, que me deformava o rosto.
É o produto de enganos, invejas, descontentamentos,
Frustrações e decepções.
Coloquei o líquido boca a fora
Ao fazer isto, revelei um bocado
De espinhos, que torturavam-me por dentro.
Então, descobri como é bom ser puro:
Limpo nos sentimentos
Ingênuo em minhas malícias.
Vi sossegar o mau desassossego.
Chorei até esvaziar-me do medo.
Depurei a tola razão
E desmascarei as nossas velhas mentiras.
Tudo isto para curar o coração!”
(Gilmar Cabral)
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